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Fonte: CQCS - Rio de Janeiro,RJ,Brazil
Os corretores de seguros discutem, no CQCS, a decisão da Ford recolher os carros atingidos pela inundação no pátio de sua fábrica em São Bernardo de Campo, há dez dias. A companhia informou que até 30% dos 400 veículos Ka que estavam no pátio foram atingidos e não serão comercializados. As unidades danificadas custam em média R$ 25 mil.
Segundo Marcio Roberto Carneiro, de São Paulo, esse tipo de problema enfrentado pela Ford mostra uma grande oportunidade para o corretor: "deveriam alinhavar um seguro "all risk" para a montadora, cobrindo desde a saída da linha de montagem até a entrega ao consumidor final", sugeriu.
Ele lembrou que o próprio diretor da Ford, Rogélio Golfarb, já afirmou que os veículos não tinham seguro porque nenhuma seguradora estaria aceitando cobrir danos causados por desastres naturais." Querem mais uma oportunidade do que isso? Há seguro para isso, sem e preço bastante competitivo. É uma oportunidade que caiu do céu", acrescenta o corretor.
Para quem está disposto a explorar esse filão, um bom começo - embora pareça o óbvio - é ficar bem atento no preenchimento do questionário pelo cliente. Isso porque é comum erros em questões tais como a forma de utilização do veículo (uso profissional ou lazer) e se há estacionamento fechado para o carro perto do local do trabalho.
É preciso prestar atenção sempre às condições gerais da apólice antes de orientar o cliente a assinar o contrato. E o cuidado deve ser ainda maior ao se ler as obrigações e direitos das partes contratantes, o glossário com as principais definições, período de carência, riscos excluídos e critério de reajuste.
Vale lembra que, desde 2004, a Susep determinou que todos os planos básicos - com cobertura contra colisão, incêndio e roubo - se responsabilizem também por submersão total ou parcial do veículo em água doce, inclusive se ele estiver guardado no subsolo.
Em geral, o proprietário só corre o risco de ficar sem a indenização se for caracterizado por laudos técnicos que houve agravamento de riscos. Mas, isso é difícil acontecer.
Outra dica importante é que, para quem não tem seguro, o risco é muito grande, pois os órgãos públicos não se responsabilizam pelos prejuízos causados em ruas alagadas por enchentes. Os consertos, em geral, custam até R$ 3 mil, bem mais do que o preço médio de um seguro para automóveis.
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