Este website utiliza cookies
Utilizamos cookies para melhorar a sua experiência, otimizar as funcionalidades do site e obter estatísticas de visita. Saiba mais.
Fonte: EPTV - Rio de Janeiro,RJ,Brazil
O número de seguros de carros cresceu 13% em 2008, de acordo com o Sindicato dos Corretores de Seguros do Estado de São Paulo (Sincor). Mas, como alguns detalhes podem fazer a diferença no preço da apólice, o consumidor deve ficar atento antes de fechar um contrato.
São o perfil do motorista e a utilização do carro que definem qual será o valor do seguro. O cálculo é feito com base nas probabilidades de riscos de acidentes em que o segurado pode se envolver.
Os principais fatores avaliados são as cidades por onde o veículo circula, o local onde fica estacionado e a idade do segurado. Se ele for casado e com filhos ainda crianças, a apólice é mais barata. As mulheres também levam vantagem porque, segundo as estatísticas, são mais cuidadosas no trânsito. Já os condutores entre 18 e 26 anos, principalmente homens, são os que pagam mais caro pela apólice.
Em uma simulação feita por uma seguradora um homem de 40 anos, casado, com o carro do ano, paga R$ 887. Com o mesmo veículo, um jovem de 20 anos, solteiro, tem que desembolsar R$ 2.513.
Mas mentir ou omitir uma informação importante para garantir o desconto não é bom negócio. "No fechamento do contrato, a seguradora analisa o risco de boa fé, mas na hora de pagar, ela vai analisar se o que foi informado é verdadeiro ou não e vai descontar no valor do prêmio a ser pago a vantagem indevida que o segurado obteve no preço", afirma o corretor de seguro José Marcos Alonso.
A maioria das propostas cobre colisão, incêndio e roubo e acidentes a terceiros. Mas podem ser incluídos outros itens, como quebra de vidros, carro reserva e outros serviços. Antes de fechar um contrato de seguro, o motorista deve analisar a cobertura oferecida de acordo com suas necessidades. Uma dona de casa, por exemplo, não precisa pagar por assistência técnica com quilometragem estendida ou um prazo estendido de veículo reserva, que seria necessário para alguém que usa o carro como ferramenta de trabalho. Em contrapartida, ela precisa de assistência 24 horas, com serviços como troca de pneu.
O professor da Fundação Escola Nacional de Seguro (Funenseg), Carlos Rapozo, explica que o serviço de assistência 24 horas pode ser utilizado em todas as necessidades do motorista e não interfere no custo da renovação do seguro.
Ele também afirma que o assegurado tem o direito de escolher a oficina na qual vai consertar o carro e pode mandar, inclusive para a oficina da concessionária do veículo. "As seguradoras têm uma rede de oficinas credenciadas e oferecem vantagens para o cliente a utilize, como desconto da franquia e carro reserva", afirma.
O Sindicato dos Corretores de Seguro (Sincor) fiscaliza o trabalho dos corretores e tem uma lista com os profissionais de confiança. As dúvidas podem ser tiradas pelo telefone 0800 11 4999.
Utilizamos cookies para melhorar a sua experiência, otimizar as funcionalidades do site e obter estatísticas de visita. Saiba mais.