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Fonte: Computerworld - São Paulo,SP
A maioria das ações de redução de custos gira em torno de soluções que geram valor para os negócios, agregam novas funcionalidades ou consolidem a infraestrutura, sem esquecer a terceirização e a tendência de computação em nuvem. A gestão das rotinas do departamento de tecnologia, no entanto, geralmente é negligenciada diante de projetos mais suntuosos.
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Ter um departamento de tecnologia com demandas geridas de forma automatizada, políticas claras e controle total sobre os projetos traz um enorme diferencial para a empresa, até mesmo na hora de implementar novos sistemas. É o que mostra o caso da Marítima Seguros.
A empresa, uma das principais seguradoras do País, criou em 2007 uma equipe dedica à governança de tecnologia da informação e um sistema especializado em gestão de demandas. O resultado foi redução dos custos - e dos problemas.
Amélia Okubo, gerente de desenvolvimento da Marítima, explica que a ferramenta permite à empresa fazer a gestão dos projetos e das demandas da área de tecnologia. "Ela auxilia a gerenciar tudo o que vem das áreas de negócios para a de tecnologia, tanto nas questões mais estratégicas para o negócio, quanto na resolução e correção de problemas", afirma Amélia.
A Marítima conta, atualmente, com 140 profissionais nas áreas de gerenciamento e desenvolvimento de sistemas, possui mais de mil pontos de rede ativos. Por mês, são enviadas ao departamento de tecnologia cerca de 700 solicitações. Sem uma definição de prioridades e processos, ficaria muito difícil atender todas as demandas.
Com o sistema, Amélia conta que foi possível reduzir custos no departamento, principalmente pelo fato de usar com maior eficiência os recursos humanos disponíveis. O número de registros de solicitações ainda não resolvidas, por exemplo, caiu pela metade. Um dos motivos para isso é a extinção de demandas repetidas vindas das áreas de negócios. Acabaram também as solicitações por telefone e as famosas "carteiradas" dos executivos.
Por meio da ferramenta, a seguradora conseguiu alinhar melhor os planos estratégicos das áreas de negócios e de tecnologia. Segundo a executiva, o processo de definição dos investimentos foi aprimorado com a criação do comitê de investimento de tecnologia, que tem participação da diretoria da companhia, com acompanhamento do conselho de administração. Este processo é gerenciado com o uso das metodologias de governança e do sistema de gestão das demandas.
Outro benefício da solução é possibilitar fazer a gestão dos fornecedores externos. A empresa faz uso de algumas fábricas de software. "Nós controlamos todas as especificações enviadas para a fábrica", relata a executiva. Os gestores ainda conseguem ter indicadores de desempenho em projetos e o tempo médio de atendimento de cada equipe. "Ficou uma gestão mais profissional, sem desorganização", diz Amélia.
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