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Consumidores reclamam cada vez mais dos seguros


Fonte: Rádio Renascença - Lisboa,Lisboa,Portugal

Os seguros dos empréstimos ao consumo têm coberturas limitadas que, na maior parte das vezes, não pode ser accionadas, denuncia a DECO.

A associação de defesa do consumidor tem recebido queixas de muitos portugueses que, por motivo de doença ou desemprego, tentam recorrer àquela garantia.

Grande parte dos consumidores com empréstimos ao consumo não sabe sequer que contratou também um seguro e aqueles que o tentam accionar são confrontados com uma extensa lista de exclusões, que desconheciam, explica Natália Nunes, da DECO.

"De acordo com aquilo que os consumidores nos dizem, na maior parte das vezes não têm qualquer informação e, quando têm, é uma informação parcial, e só quando o querem accionar é que tomam conhecimento das condições de contrataram", afirma.

Estes seguros de Protecção do Risco de Crédito cobrem, em regra, o capital em dívida, em caso de morte ou invalidez permanente, desemprego e doença, mas exclusões são tantas que na maioria das vezes não pode ser accionado.

Natália Nunes, da DECO, explica que entre estas excepções estão, por exemplo, desemprego devido ao fim do contrato de trabalho e doenças como a depressão nervosa.

No caso de José, o seguro até cobria a doença da mulher mas, apesar do crédito ter sido feito em nome dos dois, só ele estava coberto.

Porque mais vale prevenir, os consumidores devem confirmar quem está segurado e exigir sempre uma cópia da apólice, garantindo assim que sabem o que contrataram, que conhecem as coberturas e as exclusões do seguro.

Este é um excerto de uma reportagem que a Renascença transmite este domingo, a partir do meio dia, sobre ética bancária, no programa Espaço Aberto.


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