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Fonte: O Tempo - Belo Horizonte,MG,Brazil
As mulheres são as preferidas das seguradoras de veículos porque, segundo estatísticas do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), o risco de se envolverem em acidentes é 30% menor do que o dos homens. Por isso, na hora de pagar o seguro do carro, o desconto é proporcional.
Segundo dados do mercado, o valor é em média entre 20% e 30% menor para as motoristas. Quanto mais novos os condutores, maior a diferença de valores entre os sexos.
Para driblar os custos, as mães e esposas podem ser a salvação dos filhos. "Tem gente que coloca o seguro no nome delas para conseguir um preço melhor", afirma Márcia Sá, corretora da Amig Seguros.
O universitário Guilherme da Mata Fiorin, de 22 anos, encontrou uma solução que dribla o preço sem enganar a seguradora.
O carro que ele dirige, um Gol, está no nome da mãe, Maria Aparecida Morais da Mata, e no contrato de seguro, também no nome dela, ele é o condutor principal do veículo. Com o perfil dela, o preço é R$ 1.579. Se fosse em nome dele, subiria para R$ 3.448, ou seja, daria para pagar outro seguro igual ao da mãe e ainda sobraria troco.
Ele se enquadra no público de maior risco na opinião das seguradoras. É homem e tem entre 18 e 25 anos. "Desde que tirei carteira, aos 18, dirijo o carro da minha mãe, mas não era o condutor principal no seguro. Como passei a usar realmente mais do que ela, fizemos a alteração no contrato. O preço subiu cerca de 40%."
Fiorin se considera um motorista avesso ao risco. Mesmo assim, enquadra-se nos critérios que encarecem o custo do prêmio. "Vou esperar completar 25 anos para ter um carro no meu nome, pois assim já me enquadrarei num perfil melhor." Para Maria Aparecida, emprestar o carro para o filho não é problema. "Sempre fomos mais do que mãe e filho, somos cúmplices, confio na educação que eu dei a ele", afirma.
Quanto mais novos os motoristas, maior é a diferença entre os preços de seguro para homens e mulheres. Quando se tem filhos maiores de 18 anos, então, essa diferença é menor ainda.
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