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Dpvat: 25%recorrem a intermediários


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Fonte : jornal da cidade - jcnet.com.br


Ao procurar terceiros, a vítima do acidente de trânsito, que poderia solicitar o seguro, precisa pagar pelo serviço.

No ano passado, pelo menos 25% dos 42.901 pedidos de indenização via seguro de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores (Dpvat) feitos no Estado de São Paulo passaram por intermediários. O percentual informado pela Federação Nacional das Empresas de Seguros Privados e de Capitalização (Fenaseg) é alarmante porque a solicitação independe de intermediários, uma vez que o trâmite é simples.

Tem direito ao seguro qualquer vítima de acidente envolvendo um veículo automotor de via terrestre. Ele ou seu beneficiário podem requerer a indenização sem recorrer à ajuda de terceiros, ressalta Márcio Norton, diretor de relações institucionais da Seguradora Líder, no Rio de Janeiro.

"O que existe são procuradores profissionais, atacadistas, que ficam vendendo uma dificuldade que não existe. É um direito querer pagar alguém para poupar tempo, mas não é necessário gastar com algo que não tem necessidade", explica ele, ao referir-se aos mais carentes. De acordo com Norton, para requerer o Dpvat, o primeiro passo é registrar um boletim de ocorrência onde conste o acidente.

"Trata-se do documento base para os três tipos de indenização: em caso de morte, invalidez permanente e reembolso de despesas médicas decorrentes de acidente de trânsito", informa. Neste último caso, o valor máximo de R$ 2.700,00 é liberado quando a pessoa recebe assistência médica em hospital particular ou se tiver de pagar tratamento complementar, após ser atendido em hospital público.

"O ideal é que a pessoa se informe por meio do nosso site, que é oficial", ressalta. Os interessados podem acessar www.dpvatseguro.com.br ou buscar informações pelo telefone 0800221204. Segundo Norton, é possível que o número de procuradores pagos para solicitar o seguro seja maior, já que muitos não se identificam quando o pedido é aberto.

"Ele acompanha a vítima na hora de receber o dinheiro, mas não fica no registro. Embora muita gente ache complicado, o trâmite para pedir o seguro não é difícil", conclui o diretor, que não dispunha de dados específicos de Bauru.


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