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Fonte: Portal Nacional de Seguros - Santos,SP,Brazil
Para as seguradoras, um dos principais obstáculos ao avanço do seguro rural no Brasil é a ausência de um fundo que cubra os riscos catastróficos. Proposta para criá-lo existe, na forma de projeto de lei, mas está emperrada no Congresso Nacional, embora tenha apoio do governo.
Sem dúvida, é preciso resolver essa questão do fundo de catástrofe, defendeu o presidente da Federação Nacional de Seguros Gerais (Fenseg), Jayme Brasil Garfinkel, acrescentando: Essa ferramenta é a garantia que falta para desenvolver esse mercado e dar maior segurança às seguradoras contra as catástrofes climáticas.
Segundo ele, como o seguro rural ainda é muito pouco conhecido das seguradoras brasileiras, o respaldo de um fundo garantidor é indispensável. Por essa razão, disse Jayme Garfinkel, a Comissão de Seguros Rurais da Fenseg vem trabalhando forte junto ao governo para apressar a aprovação dessa ferramenta, conforme revelou ao Repórter Seguro, novo serviço de informações veiculado no site da Confederação Nacional das Seguradoras (CNSeg). Ele aposta em uma solução ainda este ano para que o seguro rural possa cumprir sua missão de dar suporte ao desenvolvimento dessa importante área econômica.
Mesmo assim, dado o pouco conhecimento da carteira e apesar do grande potencial de crescimento do seguro rural no País, o presidente da Fenseg entende que todas as seguradoras que irão atuar no ramo terão que adotar uma postura cautelosa no primeiro momento. É preciso ir com muito cuidado, aconselhou Jayme Garfinkel.
No mesmo relato ao site da CNSeg, Jayme Garfinkel assinalou que o ramo já obteve avanços importantes, até porque o governo demonstra interesse político em dar estímulos para que as seguradoras entrem nesse segmento. Ele citou o subsídio ao preço do seguro oferecido pelo Governo federal e por alguns estados, como São Paulo, para viabilizar a contratação do seguro pelos agricultores. A iniciativa privada já vem aceitando coberturas importantes, como a de danos provocados por granizos. O fundamental é que o produtor rural já conta com o incentivo do governo que, em alguns casos, cobre apenas 30% do valor do prêmio, disse o executivo.
limites. O Programa de Subvenção Econômica ao Prêmio do Seguro Rural, válido para 2009, prevê subsídios que variam de 30% a 70% do preço da apólice, dependendo da cultura e do tipo da cobertura. O limite máximo subvencionado é de R$ 192 milhões e as modalidades de seguros atendidas são agrícola (até 70% de subsídio), pecuária (30%), florestas (30%) e aquícola (30%). O teto de 70% é previsto para as culturas do feijão, milho e trigo.[2]
Até abril, as estatísticas da Superintendência de Seguros Privados (Susep) mostram que o ramo rural movimentou faturamento de prêmios da ordem R$ 174 milhões, 48,1% acima da receita captada no primeiro quadrimestre do ano passado.
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