Este website utiliza cookies
Utilizamos cookies para melhorar a sua experiência, otimizar as funcionalidades do site e obter estatísticas de visita. Saiba mais.
Fonte: www.segs.com.br - Fonte ou Autoria é : Rodney Vergili
11° Encontro Nacional de Relações com Investidores promove debate sobre comportamento do investidor e recuperação da credibilidade no mercado
Um dos temas abordados durante o 11° Encontro Nacional de Relações com Investidores foi o comportamento racional e emocional do investidor e a credibilidade nas companhias e instituições do mercado.
O evento que acontece nos dias 22 e 23 de junho de 2009, no Sheraton São Paulo WTC Hotel, em São Paulo (SP) é promovido pela ABRASCA (Associação Brasileira das Companhias Abertas) e pelo IBRI (Instituto Brasileiro de Relações com Investidores).
A mesa redonda foi moderada por Geraldo Soares, presidente do IBRI, que ressaltou a importância da atuação do profissional de relações com investidores em pontos estratégicos como comunicação e gerenciamento de riscos no contexto da crise financeira e fez questionamentos aos outros debatedores.
Para explicar a usual afirmação de que mulheres são mais comedidas com relação a investimentos, Vera Rita Ferreira, professora de psicologia do investidor da FIPECAFI (Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras) explicou que a entrada feminina no mundo das finanças é relativamente recente e por isso elas buscam mais aconselhamento antes de investir. "Esse comportamento, como muitos outros, está relacionado ao aprendizado social, mas não pode ser generalizado para todas as mulheres."
Carlos Kawall, diretor financeiro e de relações com investidores da BM&F Bovespa, destaca que a crise revelou vários pontos positivos no mercado de capitais brasileiro, como a crescente e madura participação do investidor pessoa física, e o satisfatório nível de regulação. "Antes da crise discutia-se o excesso de regulação, mas o que se nota é que esse suposto excesso protegeu nossa economia de maiores impactos".
Para Fábio Cajazeira, sócio da PricewaterhouseCoopers, a crise fez transparecer esferas de vulnerabilidade do mercado que devem ser repensadas e rediscutidas por seus agentes, como a concessão indiscriminada e por vezes até irresponsável de crédito sem a investigação necessária, e a regulamentação das entidades que operam com hedge funds. "A convergência contábil para os padrões internacionais também é um dos aspectos que ganham ainda mais importância no atual contexto, pois facilitará o processo de migração dos recursos de um país para outro."
Arthur Farmer d"Amoed Neto, vice-presidente corporativo e de Relações com Investidores da Sul América Seguros, e Mario Arruda Sampaio, relações com investidores da Sabesp, compartilharam algumas experiências de suas equipes.
De acordo com Arthur Farmer, a Sul América passou por dois desafios principais, o primeiro foi angariar investidores logo após a abertura de abertura de capital, e o segundo, sustentar a base acionária. "Durante o processo, detectamos forte demanda por informações sobre ambiente regulatório e normas contábeis." Já na Sabesp, apesar de a área ser pequena, é muito atuante, ressalta Mario Arruda. "A empresa está listada no Novo Mercado da Bovespa desde 2002, mesmo assim, a procura por informações por meio de visitas ao site e telefonemas triplicou desde meados de 2008."
Mais informações no site http://www.ibri.com.br/EncontroRI/11/home/index.asp
Utilizamos cookies para melhorar a sua experiência, otimizar as funcionalidades do site e obter estatísticas de visita. Saiba mais.