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Fonte: Monitor Mercantil - Rio de Janeiro,RJ,Brazil
Setor do Brasil é visto com destaque entre os países emergentes
O mercado de seguros no Brasil tende a manter seu progressivo ciclo de crescimento, ampliando ainda mais a participação no Produto Interno Bruto (PIB) que já passou de 1% para 3,5% em relativo espaço de tempo. A previsão é do vice-presidente corporativo e de Relações com Investidores, Arthur Farme d"Amoed Neto, ao ressaltar o retorno de investidores estrangeiros ao país, após a saída verificada em 2008 cujo espaço foi ocupado por investidores locais.
Após ressaltar que "podemos ainda crescer muito, na medida em que o investidor estrangeiro olha para países emergentes". Ressalta que, ao ter sua atenção voltada para o Brasil como um mercado atraente entre os emergentes, o investidor estrangeiro olha para a SulAmérica como um veículo que lhe dá acesso ao mercado segurador e ao mesmo tempo de medicina de grupo. "Isso por que temos um sistema operacional que metade é saúde e outra ramos elementares, ou seja, temos mais de 50% da companhia seguro saúde.
Nos seus 114 anos de existência, a SulAmérica vem atuando no ramo saúde desde 1958, sendo a única seguradora que construi um hospital. Para d"Amoed Neto, a empresa tem espaço ainda muito grande a conquistar; principalmente, levando em conta que no segmento de auto da indústria, só cerca de 30% dos veículos têm algum tipo de cobertura de seguro. "Podemos crescer muito ainda. Existe 70% do mercado de automóveis a serem conquistados, o que é um desafio para a indústria encontrar um produto atraente para esta fatia e encontrar canais que permitam chegar aos consumidores".
Valorização
Os programas em execução na SulAmérica levaram as ações da seguradora a valorizar mais de 100% este ano, ou seja, acima do ganho verificado Ibovespa (índice das principais ações negociadas na BM&FBovespa. Essa evolução, explica d"Amoed Neto, fez a companhia ingressar no índice small traps elevando a liquidez "de forma expressiva, além de aumentar muito a participação dos investidores locais no papel."
Segundo o executivo, o investidor local está ocupando o espaço do investidor estrangeiro. "Não pessoa física, geralmente o institucional. O investidor pessoa física aumentou muito também. O último dado que eu tenho, que pode estar um pouquinho defasado, mostra aumento de mais de 20% no número de acionistas na base da companhia, somente em 2009".
Mercado
Para o vice-presidente corporativo e de RI da SulAmérica, a evolução do mercado no país é uma constante. Lembra que hoje existem 41 milhões de pessoas atendidas por algum tipo de plano de saúde privado, segundo a Agência Nacional de Saúde (ANS), número quer foi menor que 20 milhões. "Número vem crescendo nos últimos anos. Mas é óbvio, que o Brasil tem 200 milhões de habitantes, mas queremos que aumente essa participação".
Entre os fatores que estão contribuindo para essa evolução destaca a estabilidade econômica, a melhor distribuição de renda, o crescimento do país como um todo. "Tudo isso refletiu nessa estatística que você está vendo aí do seguro chegar a 3,5%. Tudo isso é conseqüência dessas conquistas que o Brasil vem conseguindo nos últimos anos e está mantendo. Se mantivermos esse mesmo tipo de comportamento, distribuição de renda melhorando, renda melhorando, estabilidade econômica, não tem porque a indústria não continuar crescendo. As pessoas conquistaram bens - carro, casa, status - e o seguro veio no sentido de amparar esta nova situação", sintetiza.
Captação inédita na A. Latina
Sobre a existência de uma dívida de R$ 260,85 milhões verificado no balanço do primeiro trimestre deste ano da SulAmérica, Arthur Farme d"Amoed Neto, explica que ela é resultante de uma operação de Eurobond, envolvendo US$ 200 milhões, emitida em fevereiro de 2007 com vencimento em 2012. "Trata-se de uma operação de financiamento que a companhia fez antes do IPO (lançamento de ações), em um processo de administração da sua estrutura patrimonial. Foi o primeiro Eurobond emitido por uma seguradora/grupo segurador latino-americano, antes da abertura do capital, em outubro de 2007, ou seja, 8 meses antes de abrir o capital.
Segundo explica, trata-se de uma forma de capitalização. Com os recursos do IPO, da abertura de capital, a empresa recomprou 35% do total da emissão (US$ 70 milhões"." O que está outstanding, pendente de licitação para o vencimento, são US$ 130 milhões. A companhia sempre teve recursos para liquidar a qualquer momento, mas como decisão de gestão financeira, considera adequado manter essa decisão até o vencimento (2012). A operação de Eurobond é ultra convencional, nada tem nada de extraordinário. A operação é absolutamente regular".
O executivo ressalta que essa operação é 100% rediada em reais, razão pela qual a companhia não corre riscos cambiais. "Nenhum problema de 2007 até hoje. Trata-se de uma operação ótima e com risco zero. Assim que ela foi emitida, foi rediada. simultâneamente à emissão de bônus".
Para d"Amoed Neto, o negócio da SulAmérica, por definição não é correr risco cambial. "Então, no momento zero, no momento da emissão, a operação foi 100% rediada até o vencimento. Foi um sucesso, uma operação que nós saímos com a proposta de US$ 100 milhões e a procura ultrapassou US$ 600 milhões".
Sobre a possibilidade da seguradora realizar operações idênticas, o vice-presidente de RI afirma que não há nenhum planejamento neste sentido. Lembra que quando da emissão, a operação era adequada para estrutura patrimonial da companhia. "É adequado, hoje em dia, manter esta estrutura como tal do ponto de vista de melhor utilização dos recursos da companhia. Não há nenhum plano novo. Na época era a melhor alternativa ao custo, ao prazo, etc.", conclui.
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