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Quem vencerá a eleição para o Sincor RS: Situação ou Chapa Inova Sincor?


Fonte: Portal Nacional de Seguros

Ainda não conheço todas as propostas dos candidatos à direção do Sincor-RS, mas algumas reflexões podemos fazer:

- A eleição será mais complicada do que em 2006.

- A chapa Inova está diametralmente mais profissionalizada do que a versão 2006.

- A situação ainda leva vantagem sobre sua base no interior do Estado.

- Já começou a corrida pelo pleito no RS.

Espero não estar enganado, mas em 2006, os números apontaram, com grande vantagem, a vitória da chapa situacionista. Entretanto, nas seguintes condições:

- Perdeu, com larga margem de votos, na capital - Porto Alegre. Na época, continuo afirmando que posso estar enganado, foram 101 votos para Paulinho Ibañes e sua equipe, contra 73 votos para os situacionistas. Lembrando que a sede do Sindicato está na capital: Porto Alegre.

- Ganhou, com larga vantagem, no interior do Estado: 323 x 112.

- No total: 396 para a situação, contra 213 da oposição. Apesar destes números parecerem grandes, com menos de 100 votos, a chapa de Paulinho levaria vantagem. Ainda contando que uma parte dos votos, talvez de ambos os lados, fossem contabilizados da seguinte forma: Votando algumas vezes, sendo: Voto PJ e voto PF; ainda que boa parte vota como PF.

- As delegacias da Serra e Novo Hamburgo, entre outras, foram importantíssimas para a preservação da vitória situacionista na referida disputa.

Apesar de contar com um universo muito grande de corretores, menos da metade eram sócios do referido Sindicato. Porém, destes quase 1800 corretores associados, somente 865 estavam aptos a votar. Mesmo assim, só votaram, aproximadamente, 609 sócios.

Se a minha memória não falhou, temos ai um campo ideal para a nova eleição que deverá ser feita ainda neste ano. Entretanto, devemos analisar algumas conjunturas:

- No pleito passado, Paulinho encabeçava a oposição com uma proposta inovadora, mas estava aguçado com uma campanha um tanto quanto objetiva demais. Assustando, talvez, alguns eleitores mais preocupados com o relacionamento com as seguradoras.

- A técnica e os recursos para enfrentar a máquina administrativa (no sentido de que são muito bons no que estão fazendo na administração do sindicato) eram parcos e difusos. Mesmo assim, foram vencedores na capital do Estado; talvez seja por isso - falta de recursos e técnicas - que tenham perdido no interior.

- Paulinho ainda enfrentava a desconfiança do eleitor. Pois já havia sido diretor em uma área do Sincor, sob a batuta da situação. Porém, isso tudo mudou, agora, visto a persistência de seu engajamento; algo comparável aos atos do candidato Lula a Presidência.

- A partir daí, com a perda da capital, algo que provavelmente deverá se repetir neste ano - salvo engano, houve preocupação da situação com a estratégia a ser utilizada na campanha deste ano. Por isso, houve certo comprometimento, com maiores intenções para o interior.

- A oposição, depois do pleito, está preocupada com o acompanhamento da votação que é realizada pelo interior, através da postagem do voto. Isto é: Quer reduzir a possibilidade de enganos na contagem dos referidos votos. Honrando, com isto, a mensagem que virá do desejo do corretor interiorano.

- Etc.

Pensando nestas possibilidades, a chapa oposicionista reviu todas as facetas da sua campanha e começou a trabalhar, oficialmente, antes. Sendo:

- Colocou uma mulher sofisticada, formada e cheia de atributos, como cabeça de Chapa. Marilze, a candidata, tem muitos atributos de formação e é especialista em muitas áreas. Moderada e administrativamente objetiva em suas propostas, parece trazer fôlego e votos para a campanha.

- Colocou Paulinho na vice- presidência, como ala da percepção dos interesses dos pequenos e médios corretores. Somando suas qualidades, mas direcionando para o centro a perspectiva de trabalho do grupo e ligação com as seguradoras.

- Incluiu vice-presidência e componentes do interior em sua diretoria. Dando vazão a ação do desprendimento interiorano com a situação.

- Alinhou Marketing de campanha. Trabalha com a perspectiva honesta de uma reciprocidade com as seguradoras. Transformando as qualidades inerentes no sucesso da campanha. Recebendo apreciadas recomendações.

- Está recebendo apoio, ainda que sigiloso, de pessoas influentes de fora do Estado. Ainda que, também, sigilosamente, já esteja sendo apoiada financeiramente por gente do próprio RS. Porém, com a perspectiva de desenvolver o negócio sob intensa sigilosidade.

A campanha está ai. Tanto situação, como oposição, tem os méritos próprios e grande competência administrativa. E não dá para não visualizar os trabalhos realizados pela situação. Portanto, não há como prever os resultados finais. Porém, a verdade é que há um equilíbrio de forças na disputa deste pleito. Oxalá, vença o melhor.

No meu caso, ainda como eleitor, não decidi em quem vou votar. Vou estudar bastante as possibilidades e comportamentos. E quando decidir, como todos vocês que já me conhecem, vou publicar o meu pensamento. Porque queremos ver o tipo de compromisso com a nossa profissão que cada chapa deverá demonstrar.

Forte abraço e fique com "DEUS";

Armando Luis Francisco

portoserra@hotmail.com


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