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Fonte: CQCS
Os últimos dados da Superintendência de Seguros Privados (Susep), que exclui o ramo saúde, indicam que o mercado de seguros reage bem à crise econômica. No fechamento do primeiro semestre, as seguradoras faturaram R$ 35,478 bilhões, valor 8,3% maior que o contabilizado em igual período em 2008. No pagamento de sinistros, cuja quantia chegou a R$ 10,358 bilhões, a evolução foi de 14,9%, bem próxima do crescimento de 14,6% verificado na chamada receita de prêmios ganhos, que chegou a R$ 19,496 bilhões depois de deduzidas despesas operacionais. O coeficiente de sinistralidade (sinistros sobre receita), por sua vez, estabilizou-se em 53%.
No seguro de automóvel, associado à cobertura de responsabilidade civil facultativa, as seguradoras faturaram R$ 7,909 bilhões até junho, incremento de 10,9% em relação à igual período do ano passado. Nos planos de vida geradores de benefício livre (VGBLs), com receita de R$ 12,772 bilhões, a expansão foi de 11,8%.
A pesquisa da Susep mostra ainda que os seguros de pessoas captaram R$ 6,694 bilhões de janeiro a junho, alta de 16%. A carteira de vida (em grupo e individual) respondeu por R$ 3,930 bilhões, incremento de 15,6% sobre os seis primeiros meses do ano passado. As vendas do seguro prestamistas, que quita financiamento caso o tomador faleça ou perca o emprego, subiram 17,1%, para R$ 1,329 bilhão.
PATRIMÔNIO. Nos seguros patrimoniais, a receita das seguradoras foi a R$ 3,332 bilhões, registrando aumento de 8,6%. O grande destaque do semestre ficou com os riscos de engenharia, com crescimento de 134,5%, para R$ 389 milhões. Outro crescimento expressivo, de 16,4%, foi verificado nos riscos operacionais, que faturaram R$ 606 milhões. O multirrisco residencial, por sua vez, cresceu 17,9%, para R$ 515,8 milhões, enquanto o multirrisco empresarial permaneceu estacionado em R$ 558,8 milhões. O seguro que estende a garantia de fábrica dos bens despencou 22,7%, com os prêmios recuando para R$ 595,5 milhões.
Segundo os números da Susep, as vendas dos seguros financeiros mais que dobraram de tamanho no primeiro semestre, saltando para R$ 423,6 milhões, 119% a mais do que em igual período de 2008. O seguro de garantia privada foi o que mais cresceu: 261,4%. Embora em menor proporção, o faturamento no ramo rural também subiu consideravelmente: 67%, para R$ 331,2 milhões.
Já a trajetória dos seguros de transportes de cargas na primeira metade do ano foi desanimadora, ao registrar queda de 3,3%, com receita de R$ 795,9 milhões.
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