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Fonte: CQCS
Apenas oito planos de saúde de um universo de 1.480 empresas pesquisadas conseguiram pontuação máxima na avaliação do desempenho das operadoras divulgado ontem pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Desse grupo de oito, cinco são de auto-gestão, ou seja, planos próprios de companhias, e três são de cooperativas médicas. No ranking anterior, quatro planos obtiveram a nota cinco, a mais alta.
No grupo de auto-gestão, os planos com melhor classificação pertencem à Saelpa, Volvo, Indústria Mecânica Sigrist, P.W. Hidropneumática e IRB. Entre as cooperativas, estão as Unimeds Vale do Açu, Itaúna, Paulistana, dos Estados de São Paulo e do Paraná
"É mais fácil um plano de auto-gestão ter nota maior porque os beneficiários são funcionários da própria empresa. Acho que mais planos de auto-gestão deveriam ter obtido essa pontuação", diz Fausto Pereira dos Santos, diretor-presidente da ANS.
A agência trabalha com faixas de notas, que variam de um a cinco. Dos 1.480 planos de saúde pesquisados, metade foi classificada na terceira faixa. Levando-se em consideração o número de beneficários, 77% têm planos que se encaixam na faixa quatro.
No grupo de operadoras com nota três (terceira faixa) estão, por exemplo, Amil e Lincx. Na faixa quatro, Intermédica, Golden Cross, Medial, Omint e Care Plus, entre outras. Quase todas as seguradoras tiveram nota quatro.
Para chegar à pontuação, a ANS leva em consideração quatro quesitos: situação econômica-financeira, satisfação do beneficiário, estrutura e operação e atenção à saúde. Este último mede o nível de acompanhamento da saúde dos clientes e tem o maior peso (50%), seguido do critério financeiro (30%). "Muitos planos não têm dados sobre a saúde do beneficiário. Não fazem um acompanhamento para saber se ele é diabético, por exemplo. São meros pagadores", dis Santos.
A metodologia da ANS é criticada por várias empresas (seguradoras e planos de saúde mais caros), cujo número de procedimentos costuma ser maior em relação aos das operadoras verticalizadas.
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