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Seguros de carro sofrem aumento mínimo de 10% em MS


Fonte: Fatima News

Muitos consumidores estão se surpreendendo com o valor do seguro automotivo. Os contratos ficaram, em média, 10% mais caros desde o ano passado. O problema é que os veículos tiveram uma forte desvalorização no mesmo período.

Quem for renovar a apólice ou contratar um seguro novo vai notar. Está mais caro deixar o carro segurado, protegido contra acidentes, roubos e furtos. O reajuste passa de 10%.

Veja o exemplo. Uma mulher, com idade entre 20 e 25 anos, que usa o carro 1.0, equipado com direção hidráulica, ar-condicionado, travas e vidros elétricos, para ir ao trabalho e à faculdade na Capital, pagaria cerca de R$ 1.150 ano passado. Este mês a mesma apólice sairia por, pelo menos, R$ 1.300.

A explicação para o reajuste estaria no aumento da frota, dos acidentes e, principalmente, na falta de peças no mercado de reposição.

"Hoje em dia o custo de peça é muito alto. O imposto dessas peças, para passar ao nosso Estado, é pago antes de ser usado. Hoje quando tem um acidente faz-se um orçamento, a empresa pede a peça, paga o imposto e aplica no veículo", explica o corretor de seguros, Miguel Antunes da Costa.

Este aumento pesou ainda mais no bolso do consumidor. Isso porque o preço de mercado de carros usados despencou quase 20%. Quem faz o orçamento coloca os números no papel e pensa duas vezes antes de assinar o contrato.

Áureo Diório é aposentado e ficou com a dúvida. A renovação do seguro da caminhonete ficou quase R$ 2.500. Ele esperava um valor bem menor.

"A deflação do veículo mais a bonificação que eu teria direito. Pode-se considerar que subiu praticamente 35%", conta Áureo.

Uma experiência de vida pesou na decisão. Sem o seguro, o aposentado já perdeu um carro em um acidente de trânsito. Pagar pela proteção pode compensar mesmo pesando no bolso.

"Hoje qualquer batida de veículo está na faixa de R$ 2 mil ou R$ 3 mil, no mínimo. Aqui você tem um seguro praticamente total. Se tiver um roubo você está tranquilo."

Representantes das empresas seguradoras não se pronunciaram sobre o aumento. Quem se sentir lesado deve procurar o Procon, através do telefone 151.


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