Este website utiliza cookies
Utilizamos cookies para melhorar a sua experiência, otimizar as funcionalidades do site e obter estatísticas de visita. Saiba mais.
Fonte: Correio da Manhã
O comunicado da Associação Portuguesa de Seguradores (APS), que representa os interesses das companhias, sobre a gripe A dá uma péssima imagem do sector e faz mais contra a ideia de privatização da Saúde e da Segurança Social que dez marchas do Bloco de Esquerda e do PCP. Diz a APS que "não havendo modelos fiáveis de avaliação do risco dos custos com sinistros", as obrigações para com os sinistrados "poderiam rapidamente conduzir uma seguradora à falência".
Os argumentos das seguradoras são sérios, mas acabam por ser desastrados e dão motivos para os cidadãos desconfiarem dos seguros de saúde, uma área que tem registado um crescimento assinalável nos últimos anos em Portugal.
São também estes argumentos técnicos e perfeitamente racionais que tornam praticamente impossível o acesso ao benefício dos seguros a pessoas idosas ou a quem sofre de cancro. Para quem tinha dúvidas, as companhias de seguros esclareceram que visam o lucro, o que é perfeitamente legítimo.
Mas também é importante saber que em caso de epidemia ou de catástrofe o melhor é contarmos mesmo com serviços públicos de Saúde e de Segurança Social eficazes e solventes. Sem uma cobertura eficaz do Estado, ainda precisamos é de rezar a Santa Bárbara.
Utilizamos cookies para melhorar a sua experiência, otimizar as funcionalidades do site e obter estatísticas de visita. Saiba mais.