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Comissão da Fenacor que discute Microsseguros tem primeiro encontro
CQCS - Jorege Clapp
Foi realizada, nesta quinta-feira, na sede da Fenacor, a primeira reunião dos membros da comissão especial criada pela federação para analisar e apresentar propostas relativas ao microsseguros. Pela Fenacor, participaram o presidente, Roberto Barbosa; o vice-presidente, Nelson Feijó; e os diretores, Paulo Thomaz e Cláudio Simão. Como convidados, estiveram presentes o diretor da Sinaf Seguros, Pedro Bulcão; o consultor e professor da Escola Nacional de Seguros - Funenseg, Jean-François Estienne, especializado em microsseguros e seguros populares; o vice-presidente da Aon, Rogério Alves; o presidente do Sincor-PE, Carlos Valle, o corretor de seguros Alaor da Silva Junior, diretor da Asteca Corretora de Seguros; e o representante do Sincor-SP, Adevaldo Calegari.
Neste primeiro encontro, a discussão girou em torno da distribuição do microsseguros. Segundo Pedro Bulcão, primeiro a falar, o corretor é "figura indispensável" nesse processo: "o microsseguros pode atender a 40% da população brasileira. E todos precisarão do apoio de um corretor no momento de contratar o microsseguro", acentuou o diretor da Sinaf.
Já o vice da Aon explicou como a empresa começou a explorar o nicho de mercado formado por seguros populares no final da década passada: "descobrimos um nicho de mercado bem interessante", afirmou Rogério Alves, destacando a importância de se investir em pesquisas de mercado, marketing e na elaboração do produto para atender melhor aos consumidores.
Por sua vez, Alaor Silva Junior fez um relato sobre o desenvolvimento do Pasi, o Plano de Amparo Social Imediato, desenvolvido por ele há 19 anos, que oferece uma série de seguros de baixo custo para grupos específicos. Atualmente, ele atende a cerca de dois milhões de segurados, entre titulares e dependentes: "criamos um sistema de distribuição pelo qual 65% da remuneração fica com os corretores parceiros e os 35% restantes para nós, como gestores do produto", explicou.
O representante do Sincor-SP também mostrou entusiasmo com as perspectivas do microsseguro. Mas, ressaltou que é preciso "esquecer" tudo o que existe atualmente: "é algo inteiramente novo, que pode ter, inclusive, o incentivo do Governo", salientou.
Já o professor Jean-François observou que o Brasil vive "um momento histórico" e que o microsseguros será muito importante para atender às camadas mais pobres da população: "é um produto que se vende. Mas, é preciso levá-lo até o cliente potencial. Falta a pessoa que vai até esse cliente para realizar a venda", afirmou.
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