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Fonte: O Popular
A ossada de um cadáver que teria sido usado para aplicar o "golpe do seguro" foi exumada na sexta-feira (6), em Curitiba (PR), a pedido da polícia. Segundo o Governo paranaense, o corpo foi enterrado no ano passado, identificado como sendo de um homem preso na semana passada.
A polícia acredita que o preso usou o cadáver para receber dinheiro do Dpvat, o seguro obrigatório em acidentes com veículos.
O delegado Wagner Holtz Merege Filho disse que foi recolhido material para a realização de exame de DNA. O resultado pode demorar de 15 dias a oito meses, dependendo da degradação do material. "Tudo vai depender das condições em que se encontram os ossos e até do tipo de solo onde estava depositado", afirmou o perito criminal Hemerson Bertassoni Alves.
Investigações
A suposta fraude foi descoberta durante as investigações de uma tentativa de golpe em uma seguradora norte-americana. De acordo com a polícia, um funcionário do IML preso tem ligações com um corretor de seguros que seria responsável por intermediar pagamentos do Dpvat a falsas vítimas de acidente de trânsito. "Descobrimos que os dois fecharam um acordo para atribuir falsa identidade a um cadáver para receber o dinheiro do seguro", disse o delegado Merege Filho.
Ele afirmou ainda que os dois ofereceram R$ 1,5 mil a uma jovem de 21 anos, para que ela reconhecesse um cadáver como sendo seu pai. O suposto morto teria recebido a mesma quantia. "No dia 16 de maio do ano passado, uma vítima de atropelamento deu entrada no Hospital do Trabalhador, mas ela morreu e no dia seguinte foi encaminhada ao IML, onde ficou sem identificação até o começo de junho. Este tempo foi o suficiente para a dupla armar o golpe", contou o delegado.
A polícia investiga a possibilidade da dupla ter aplicado outros golpes semelhantes.
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