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Odebrecht cresce no seguro-garantia


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Fonte: Gazeta Mercantil

Luis Barretto, diretor da Odebrecht Administradora e Corretora de Seguros (OCS), afirmou, ontem, durante a XX Assembléia da Pasa/APF (Panamerican Surety Association - Associação Panamericana de Finanças) que a demanda por seguro-garantia está especialmente aquecida este ano, devido às obras de infra-estrutura do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do governo federal e à abertura do mercado, que torna a modalidade mais atraente às seguradoras tradicionais e às novas que estão chegando no País.

Segundo Barretto, a Organização Odebrecht fechou 2007 com um total de garantias de US$ 3 bilhões. "E, em 2008, deveremos fechar com US$ 5 bilhões", informou. Desse total, 30% dos contratos são no Brasil. A demanda por seguro-garantia também está forte no exterior. A Odebrecht está com seguro-garantias nos mercados do Peru, Panamá, Angola e Estados Unidos - onde tem obras nos terminais Sul e Norte do aeroporto de Miami e diques em Nova Orleans, no estado da Louisiania.

O executivo informou que o grupo desde 2003 reinventou sua política de administração de risco e adotou um programa que prioriza o seguro garantia nos projetos de segurança do patrimônio, assim como lança mão de seguros de riscos políticos. Hoje, o grupo conta com um total de US$ 13 bilhões de seguros-garantia já emitidos.

O esforço demandou a expansão das linhas de seguro-garantia e a busca de fontes alternativas de capacidade de garantias, a exemplo da operação de US$ 200 milhões com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (IADB) e a AIG. Nesta operação a AIG liberou parte de sua exposição com a CNO, transferindo o risco para o IADB.

Hoje, o programa de garantias da OCS procura assegurar às empresas do grupo em todos os países do mundo a disponibilidade de seguro-garantias. E apóia as operações de underwriting em todos os assuntos relacionados a garantias, riscos e seguros de crédito. "Os seguros e resseguros da Odebrecht são garantias de baixo risco. O que prova isto é o fato de que operamos com garantias desde 1990 sem qualquer sinistro no período". Segundo Barretto, a Odebrecht nunca em 64 anos teve qualquer modalidade de garantia executada.


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