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Fonte: Jornal do Commercio
A atividade de seguros manteve em janeiro o ritmo de crescimento regisrado no ano passado. Segundo dados da Superintendência de Seguros Privados (Susep), que não incluem o ramo saúde, as seguradoras faturaram no primeiro mês deste ano R$ 5,709 bilhões, incremento nominal de 14,1% frente a igual mês de 2007. Com o pagamento de sinistros, as empresas devolveram aos segurados R$ 1,602 bilhão, alta de 12,3%, equivalendo a 28% da receita total.
Pelos números da autarquia, os planos de vida geradores de benefício livre (VGBLs) continuaram influindo decisivamente na expansão do mercado. A captação com a comercialização do produto chegou a R$ 1,937 bilhão em janeiro, alta de 29,6% na comparação com janeiro do ano passado, com vendas situadas em R$ 1, 495 bilhão. Os prêmios movimentados pela carteira representaram 39% de todo o faturamento do mercado no mês.
O ramo de automóvel, que em 2007 não cresceu, devido à queda de preços dos produtos, fechou janeiro de 2008 esboçando reação, ao faturar R$ 1,199 bilhão, incluindo a cobertura de responsabilidade civil facultativa. Sobre janeiro de 2007, as vendas do ramo subiram 9,6%. Este desempenho não surpreendeu lideranças do mercado.
"As vendas de veículos novos continuam em alta neste início de ano e a economia está aquecida. O mercado de seguros é um dos mais beneficiados quando a economia vai bem", comentou o presidente da Federação Nacional dos Corretores de Seguros (Fenacor), Roberto Silva Barbosa.
Otimista, ele acredita na continuidade de crescimento do seguro, salvo se houver alguma surpresa. "A participação do mercado segurador no PIB (Produto Interno Bruto) deve atingir 4% ao final deste ano", estimou Roberto Barbosa. E acrescentou:"Segundo a Susep, em 2007, já chegamos a 3,7%. Este percentual já representa um grande salto em relação ao apurado até metade da década passada, quando a fatia do seguro no PIB mal chegava a 1%. Os próximos anos serão melhores ainda. Em 2008, creio que poderemos chegar a até 4,2%".
GARANTIA. O superintendente da Susep, Armando Vergilio dos Santos Júnior, também está otimista. Segundo ele, o setor está passando por um período de pleno desenvolvimento. "O momento é ímpar. Uma grande janela de oportunidades está aberta para o crescimento do mercado, nós estamos estabilizados e estruturados", analisou Armando Vergilio, ao participar, anteontem, do workshop 'Combate à Má Prática no Seguro Garantia: O que fazer?', realizado em São Paulo. O titular da Susep revelou que algumas carteiras, como a de garantia contratual. reúnem plenas condições para crescer acima da média do mercado nos próximos anos.
O evento reuniu lideranças e autoridades de órgãos reguladores do mercado, que discutiram a elaboração de um guia de boas práticas para todo o setor. Tanto Armando Vergilio quanto o presidente da Federação Nacional de Seguros Gerais (Fenseg), Jayme Garfinkel, declarou apoio à edição do guia.
O presidente da Fenseg disse, inclusive, que esse é o "melhor momento" para se discutir e por em prática as ações que estão sendo planejadas no guia. "A nossa intenção é fazer todo o possível para que tenhamos um novo mercado li vre da má prática", concluiu Jayme Garfinkel.
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