Este website utiliza cookies
Utilizamos cookies para melhorar a sua experiência, otimizar as funcionalidades do site e obter estatísticas de visita. Saiba mais.
Fonte:
Fonte: Jornal da Cidade - Bauru
Após receber a notícia de que seria pai de gêmeos, o funcionário público Carlos Donizete Miranda não pensou duas vezes: procurou a seguradora mais próxima e fez um seguro de vida. Passados 12 anos, ele não se arrepende da escolha porque pode resgatar o valor pago em caso de invalidez parcial ou total causada por acidentes.
"É uma garantia aos meus filhos em caso de ausência dos pais", garante ele, cuja esposa também é beneficiária da apólice. Miranda não é exceção à regra. Segundo o corretor de seguros Djalmir Mencia Hatimine, incentivados pelas esposas, os homens lideram a busca por seguro de vida, que pode ser adquirido a partir dos 18 anos.
De acordo com Hatimine, o público-alvo das corretoras são pessoas entre 30 e 50 anos. "São os clientes que possuem uma situação econômica definida os que mais optam pelo seguro", explica. "O jovem não prioriza seguro de vida, optando pelo seguro de casa ou carro", diz.
Para Hatimine, o seguro de vida garante tranqüilidade diante das incertezas do futuro. "Quando o cliente tem patrimônio e padrão de vida elevados, os recursos podem ser deixados para quitar despesas futuras", frisa. Profissionais liberais, como dentistas, advogados e engenheiros, são os que mais procuram o seguro, que também cobre profissões consideradas de alto risco, como a de motoboy.
Custo
A partir de R$ 9,00 mensais é possível adquirir seguro de vida. O valor é corrigido anualmente pelo Índice Geral de Preços ao Consumidor (IGP-M). O reajuste também acompanha a cobertura. "É o único seguro que, com certeza, um dia você irá usar". Em caso de morte natural de uma pessoa que fez o seguro com 18 anos e morreu após cinco anos, o valor a ser resgatado chega a R$ 35 mil.
Dependendo da companhia, o número de beneficiários é variável. Quando o segurado não especifica um e morre, quem recebe o valor são os herdeiros legais e, na falta destes, os pais. Um detalhe é que a aprovação do seguro depende de uma declaração de saúde do cliente. A comprovação se dá através do preenchimento de um documento, no qual a pessoa se compromete a estar bem de saúde.
De acordo com o economista Mauro Fernando Gallo, o seguro de vida deveria ser apenas uma entre as várias opções de deixar um patrimônio para a família. "A vantagem do seguro é que, com um valor baixo, você tem uma poupança maior", define. "É a maneira mais em conta de deixar algo, porém não deveria ser a única", conclui.
Utilizamos cookies para melhorar a sua experiência, otimizar as funcionalidades do site e obter estatísticas de visita. Saiba mais.