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Itaú XL fica com apólice da Petrobras


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Fonte: Gazeta mercantil

A Petrobras confirmou ontem que a seguradora Itaú XL e a corretora Aon foram as vencedoras do processo de licitação para ficar com a apólice que cobrirá um patrimônio estimado em US$ 40 bilhões e tem, entre outros ativos da petrolífera, 109 plataformas de produção, 63 sondas de perfuração em terra e mar, 13 mil poços produtores no Brasil e no mundo, além de refinarias, oleodutos, gasodutos e responsabilidade civil.

De acordo com dados fornecidos pela estatal, o programa de seguros contempla prêmios de US$ 26 milhões e terá validade de um ano. O acordo vale desde o dia primeiro de junho. Procurada pela reportagem da Gazeta Mercantil, por meio de sua assessoria de imprensa, a Itaú XL não manifestou-se sobre o assunto.

A apólice de seguros da Petrobras é uma das que gera maior disputa no mercado. Para conquistá-la, Aon e Itaú apostaram em uma redução de taxas de até 50%. O maior desafio da dupla vencedora, segundo analistas do setor, foi colocar a apólice no mercado internacional, que deverá assumir mais de 90% dos risco da petrolífera. O seguro da Petrobras até então era oferecido pela empresa AIG Unibanco.

Outro consórcio que disputava a atual apólice era composto pela corretora JLT e a SulAmérica.

A Petrobras contrata apólices de seguro apenas quando há perda potencial significativa ou exigências legais em contratos que assina. Do contrário, a companhia utiliza ferramentas de gerenciamento de riscos de atividade.

Variáveis

O risco político embutido no seguro está calculado no custo de capital da companhia em cada uma das regiões onde atua. Trata-se de um seguro raramente oferecido pelas empresas especializadas que atuam no mercado. Por isso mesmo, quando encontrado, os valores de indenizações são limitados e o preço, alto. E mesmo assim, quando uma companhia o contrata é tratado como espécie de segredo de Estado, evitando constranger governos locais.


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